Presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, concede coletiva de imprensa na Federasul

O número de pedidos de registros de marcas e patentes que chegam ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) indicam para uma linha crescente da produção intelectual no Brasil. Durante o “Tá na Mesa”, promovido pela Federasul, nesta quarta-feira (02/09), o presidente do órgão, Luiz Otávio Pimentel revelou que o grande desafio é acelerar o tempo para a concessão dos registros no Brasil, que dura em média 10 anos. “O atraso, além de colocar em perigo a inovação, representa um prejuízo para as empresas que investem tempo e recursos em pesquisas”, assumiu Pimentel ao dizer que o ideal é que o tempo para a concessão fique entre 6 meses e no máximo dois anos e meio.
Com 230 servidores especializados para realizar as análises, a cada ano são solicitadas 34 mil novas patentes e 120 mil marcas. No acumulado, o INPI precisa fazer a avaliação 202 mil pedidos de patentes e 500 mil de marcas, enviados ao órgão ao longo da última década. Entre os segmentos que mais procuram o registro estão o de fármacos e cosméticos, além do mecânico e de eletrônicos.
No Rio Grande do Sul, segundo levantamento do INPI, o perfil do depositante de patentes aponta que 28% das solicitações são feitas por empresas de médio e grande porte, 25% são pessoas físicas e 11% instituições de ensino e pesquisa. Entre os principais setores da atividade econômica que solicitam novas patentes estão a fabricação de produtos de metal, borracha e material plástico, veículos automotores, reboques e carrocerias e máquinas e equipamentos.
Já o setor de maior destaque entre os depositantes de marcas está o microempreendedor individual com 51% das solicitações. O segmento de comércio varejista e a construção de edifícios lideram com o maior número de solicitações. Outro dado apresentado pelo presidente do INPI é de que o Brasil está na 10ª posição mundial em termos de registros de patentes nacionais e em 6º entre os países com mais empresas no mundo.  Foto: Ivan Andrade
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