Novidade foi apresentada na manhã desta terça-feira, 27/10, em coletiva para a imprensa que apresentou a programação da Feira em 2015 e o tema da 61ª edição.
Evento acontece de 30 de outubro a 15 de novembro na Praça da Alfândega, centro da capital gaúcha.
A 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, a maior a céu aberto das Américas, começa na próxima sexta-feira, 30/10, fazendo um convite e lançando um desafio à sociedade: além de incentivar o leitor a comparecer na Praça da Alfândega para ler, debater e pensar, a Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL) conclama a população para que ela assuma o protagonismo e faça a Feira acontecer.
“Vivemos um momento de mudança e adaptação. Não podemos mais depender apenas das instituições. Está na hora de a comunidade ajudar,” afirmou o presidente da Câmara Marco Cena, sobre a campanha que busca incentivar as pessoas físicas a colaborarem com a Feira, via Lei Rouanet.
Segundo a iniciativa, cada cidadão pode investir em projetos culturais até 6% do Imposto de Renda a recolher, no valor mínimo de R$ 100. No estande do Conselho Regional de Administração do RS, que estará localizado na Praça da Alfândega, nas imediações do Monumento ao General Osório, será possível receber orientação sobre o assunto.
A campanha foi lançada junto com a identidade visual, publicidade, novidades e a programação do evento em coletiva na manhã desta terça-feira, no auditório do Memorial do Rio Grande do Sul.
Neste ano, o tema LIVROS AJUDAM A PENSAR pretende provocar a reflexão do leitor. Para o presidente da CRL, Marco Cena, o livro precisa ser valorizado como ferramenta de conexão entre as pessoas.
A campanha também foi apresentada pelo poeta e um dos diretores da Matriz – agência responsável -, Luiz Coronel, que explicou como ela foi realizada e apresentou vídeos publicitários e fotos.
– Apostamos na valorização do livro, no seu aprofundamento crítico. Ao livro compete a sistematização e o aprofundamento das ideias. Mais do que ajudar a pensar, o livro nos obriga a pensar – destacou Coronel, que foi patrono da 58ª Feira do Livro.
O patrono da 61ª Feira do Livro, Dilan Camargo, lembrou os desafios e as dificuldades enfrentadas para a realização do evento e destacou a importância do livro como bem cultural e objeto civilizatório, que, na forma impressa, tem quase 600 anos, desde a publicação da Bíblia de Gutenberg.
– Não temos que temer o futuro do livro, mas a qualidade da leitura que se faz hoje. E como bem cultural, o livro tem de ser reavaliado. Precisamos colocar o pensamento no centro das decisões. Cabe à sociedade assumir essa responsabilidade – disse o poeta e escritor.
Patrono em 2014, o escritor Airton Ortiz deu uma dica para o sucessor:
– Visite todas as bancas da Feira para motivar os livreiros que estão lá, para que recebam os leitores de maneira afetiva e carinhosa. E prepare-se para gastar os sapatos – brincou, arrancando risos do público.
O site é outra novidade da edição deste ano. O vice-presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Eliandro Rocha, falou sobre a renovação da página da Feira na internet, que está mais funcional e fácil de navegar, totalmente integrada às redes sociais e com a programação completa da Feira.
Presentes na coletiva, o secretário municipal de Cultura, Roque Jacoby, o secretário municipal de Obras e Viação, Mauro Zacher, e o secretário estadual de Educação, Carlos Eduardo Vieira da Cunha, manifestaram suas expectativas em relação ao evento, que começa na próxima sexta-feira, às 19h, no Teatro Carlos Urbim, na Avenida Sepúlveda, entre a Rua Siqueira Campos e a Avenida Mauá.
Durante 17 dias, serão cerca de 700 sessões de autógrafos, 300 atividades para crianças, jovens e professores e outras 145 paralelas à Feira. Estão previstos também 227 encontros com autores, 48 programações artísticas e 24 oficinas. Foto: CRL
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