Ainda segundo Sperotto, após a securitização, o acesso ao crédito ao produtor aumentou mais de quatro vezes, totalizando R$ 166 bilhões em 2014. “Importante deixar claro para a sociedade que esse recurso é devolvido com juros e correção monetária para ser reinvestido no País”, destacou Sperotto. Conhecido por setor primário, ele prefere designar a agropecuária como o primeiro setor. “Se produzimos, a roda gira. Com a adimplência, fazemos as coisas acontecerem”, disse.
O dirigente observa que o trabalho de anos resultou numa queda de inadimplência do setor, que chegou a ser de 38%, para 1,7% este ano. Os investimentos também aumentaram significativamente, bem como uso de tecnologia. A produção do RS que era 11 milhões de toneladas atinge hoje 30 milhões e deverá alcançar em 10 anos, 42 milhões de toneladas.
Todo este trabalho de base preparou o setor agropecuário para atender os seus compromissos financeiros atuais e toda a dívida que está sendo amortizada.
Para Sperotto, o grande desafio de sua nova gestão é buscar a criação de um seguro efetivo. “Precisamos de um seguro que garanta não só o financiamento, mas a renda do produtor e também a venda do produto, uma vez que cerealistas, de surpresa, estão recorrendo a instrumentos de recuperação judicial e não cumprindo com os compromissos junto aos produtores”, afirmou. Disse ainda que a Farsul está articulando conversas com o governo e entidades para construir a melhor solução para o seguro.
Ao final, Sperotto recebeu uma homenagem do presidente da Federasul, Ricardo Russowsky. “Sperotto representa o único setor que está conseguindo manter o crescimento no nosso estado”, completou o presidente. O salão nobre da Fedderasul lotou para a reunião-almoço Tá na Mesa. Foto: Tiago Fancisco
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