Balanço da Fecomércio-RS I

 “Vivemos uma crise essencialmente interna e não podemos responsabilizar o resto do mundo pelo desempenho ruim da nossa economia. Enquanto o PIB brasileiro cai acentuadamente, os principais países do mundo estão crescendo”, compara o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. 
De acordo com Bohn, os últimos anos foram marcados por uma série de erros na condução da economia. O governo realizou diversas intervenções desastradas e acumulou passivos como inflação e déficit público, ao tentar fazer a economia crescer por meio do aumento de gastos e redução forçada de juros. “Agora, é essencial resolver o problema das contas públicas, missão que o governo ainda não conseguiu cumprir”, salientou o presidente da Fecomércio-RS.
Com o slogan ‘Basta de Tanto Imposto!’, a Fecomércio-RS liderou  neste ano o movimento empresarial na luta contra o aumento e criação de mais tributos que pesam sobre o setor produtivo como um todo. Com forte participação no Legislativo e Executivo, atuou contra o aumento da alíquota básica do ICMS de 17% para 18%. “Entendemos que a saída para a crise financeira do Rio Grande do Sul independe da alta de impostos, mas da geração de receita por outras fontes, correção de distorções, redução de gastos da máquina pública e gestão”, afirma Luiz Carlos Bohn.
Para 2016, o movimento ganha ainda mais força com a possibilidade de o governo federal recriar a CPMF, tributo sobre as operações bancárias e financeiras. A mobilização ganhou força e permanece nas redes sociais e nas ruas, com cartazes e faixas pedindo o fim da cobrança abusiva de impostos sobre o trabalhador e o empresariado. “Antes de se pensar em mais imposto, é urgente uma reforma em nosso sistema tributário que permita o crescimento econômico do País. Feito isso, naturalmente a carga tributária tende a diminuir dos atuais 36% do PIB”, destacou Bohn.
Segundo o presidente da Fecomércio-RS, em outros países, o percentual relativo a tributos pagos supera os do Brasil, mas a diferença é que a  sociedade tem o retorno dessa contribuição, com a entrega de serviços de excelente qualidade. “Acreditamos que um sistema tributário para ser bom, tem que ser de fácil entendimento e de simples cumprimento no tocante às suas obrigações. Para tanto, as palavras-chave são simplificar, reduzir e desburocratizar.”, disse.

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