Vereador do Rio acusado faltar plantões pode ter registro médico cassado

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro abriu sindicância para apurar denúncias contra o vereador Gilberto de Oliveira Lima (PTN) e sua mulher Mara Gisele Santos Souza.
Ambos são médicos e plantonistas do Hospital Rocha Faria, Campo Grande, recém-municipalizado. Eles foram acusados em matéria do Jornal Nacional da TV Globo, nesta segunda-feira (11), de terem infringido o Código de Ética Médica.
De acordo com a reportagem, o vereador, que é anestesista, não comparece aos plantões em que é escalado e Mara Gisele, médica e plantonista, tem escalas de plantão em diferentes hospitais no mesmo horário.
O presidente do conselho, Pablo Vasques, informou que, caso as denúncias se comprovem, será aberto um processo ético com possibilidade de cassação do registro médico.
“A grande maioria dos médicos se esforça e não falta aos plantões, mesmo nessa situação ruim por que passa o estado, em que colegas trabalham sem receber. Então não é possível permitirmos que colegas que faltem ao plantão permaneçam impunes”, comentou ele.
“Por outro lado, temos que ter certeza do ilícito para não cometer injustiça. Precisamos saber, por exemplo, se o Gilberto estava licenciado por ser vereador ou não. Precisamos ter segurança das informações para fazer julgamento de valor”, disse.
A Secretaria municipal de Saúde informou que a nova organização gestora do Rocha Faria – Hospital Maternidade Terezinha de Jesus - não recontratará Gilberto de Oliveira Lima.
A Secretaria estadual de Saúde determinou a instauração de processo administrativo para apurar as denúncias contra Mara Gisele e Gilberto Lima, porque, antes, o hospital era administrado pelo estado.
A assessoria de Gilberto de Oliveira Lima informou que está reunindo documentação necessária para a defesa do vereador e que contestará, em seu tempo, por nota, as denúncias. ABr
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