A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) indicou o ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado Delcídio do Amaral (MS) como testemunha no pedido de impeachment da presidente petista, protocolado nesta segunda-feira na Câmara dos Deputados.
Delator do escândalo do petrolão, Delcídio é apontado pela entidade como autor de declarações "estarrecedoras", segundo as quais teria sido incumbido por Dilma de obstruir a Lava Jato e articular a aprovação do nome do ministro Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça.
Além dele, a OAB também sugere no rol de testemunhas José Eduardo Marzagão, ex-assessor do senador, e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró, condenado na Operação Lava Jato e um dos delatores do petrolão.
Em diálogo gravado por Bernardo Cerveró, Delcídio também falou sobre a nomeação de Navarro e tentativas de favorecer réus da Lava Jato, sobretudo seu pai Nestor.
Já Marzagão utilizou da mesma tática que levou o ex-chefe para a cadeia e gravou oferta de ajuda política, jurídica e financeira, "dentro do governo", feita a Delcídio pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, "um dos mais próximos interlocutores da presidente da República", conforme destaca a OAB. Foto: Jefferson Coppola/Veja
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