O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região decidiu manter a prisão preventiva do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. A decisão foi tomada ontem (12), por dois votos a um, pela Primeira Turma Especializada do TRF, segundo informações divulgadas hoje pela Procuradoria Regional da República.
Duque responde a ação penal por corrupção passiva e associação criminosa. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele é acusado de receber US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões no câmbio atual) em vantagem indevida para favorecer a contratação da empresa holandesa SBM Offshore pela Petrobras. O esquema foi descoberto durante a Operação Lava Jato.
Segundo a Procuradoria Regional da República, há fortes indícios de crime cometido e, em função de contatos políticos e recursos financeiros que Duque tem a sua disposição, há risco de que ele “se furte à aplicação da lei penal”, diz a nota do MPF.
Segundo o Ministério Público, a defesa tinha entrado com um pedido de habeas corpus com a justificativa de que Duque não oferece risco, uma vez que ele está afastado da Petrobras desde 2012.ABr
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