Os candidatos à Prefeitura de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB), votaram neste domingo após cumprirem agenda de entrevistas nessa manhã, quando chegaram, inclusive, a se encontrar rapidamente na zona Sul.
O primeiro a votar foi Nelson Marchezan, que chegou à Escola Duque de Caxias, no bairro Azenha, acompanhado do candidato a vice-prefeito de sua coligação, Gustavo Paim (PP); do vereador Kevin Krieger (PP) e de Maurício Dziedricki (PTB). Ele entrou na sessão por volta do meio-dia acompanhado do filho, Nelson Marchezan Neto, e da sobrinha Manuela.
"Já somos vitoriosos pela forma como caminhamos nessas eleições. Agora, o resultado das urnas a gente confere a partir das 17h", falou rapidamente o candidato. Ele também disse, em reposta à críticas que vinha recebendo, que todos os valores referentes à campanhas estadão decladores de acordo com a legislação eleitoral.
"O debate aqui foi muito mais das expectativas da cidade, da mudança, da situação real de Porto Alegre e do que almeja para o futuro do que o debate entre partidos e ideologias", comentou Marchezan, evitando nacionalizar o confronto entre PSDB e PMDB. "Essa questão partidária, ideológica, mais ranzinza que já teve em algumas eleições não foi pauta desta eleição", afirmou ele.
Já o atual vice-prefeito Sebastião Melo votou por volta das 12h30min, no Colégio Leonardo Da Vinci, na zona Sul da Capital. Ele estava acompanhado de familiares, do prefeito José Fortunati e da candidata a vice-prefeita Juliana Brizola (PDT). Na saída da escola, eles se encontraram com o ex-senador Pedro Simon e apoiadores.
"O primeiro defeito do prefeito é não mentir, não prometer às pessoas aquilo que ele não pode fazer. Então, foi nesta condição que eu levei a eleição", avaliou Melo, falando da necessidade de levar a verdade aos eleitores. Ele também se disse honrado por sua trajetória e por estar liderando uma grande coligação, mas que espera que o partido respeite a decisão das urnas em caso de derrota.
Quantos aos resultados, Melo citou as pesquisas do primeiro turno para fazer suas projeções e se mostrou otimista. "Eu quero que as pesquisas estejam tão certas quanto estiveram no primeiro turno. No primeiro turno, o Marchezan tinha 18 e eu 26; ele terminou com 29 e eu terminei com os 26", comentou.
No colégio onde os dois candidatos votam havia também reforço de policias federais. Os candidatos devem passar a tarde sem agenda oficial e acompanhar a apuração em seus respectivos comitês. (Correio do Povo)
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