O Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul solicitou o arquivamento do expediente que investigava suposta irregularidade na campanha à prefeitura de Nelson Marchezan Júnior (PSDB). O órgão salientou que, após denúncia anônima, foi feita verificação de material e prestação de informações do candidato que não constatou irregularidades.
"A Promotoria Eleitoral, portanto, solicitou a extinção e arquivamento do expediente com a devolução do material para a representante legal da empresa em que foi cumprido o mandado", salientou nota oficial. A ordem de busca foi determinada após denúncia anônima.
Em entrevista coletiva concedida no fim da tarde, Marchezan disse que a empresa KM Ltda foi contratada para fornecer cabos eleitorais e serviços de segurança e limpeza para a campanha, ao custo de R$48 mil. Na tarde desta sexta-feira, a Polícia Federal esteve na sede da companhia, localizada no bairro Menino Deus, para apreender computadores que, conforme uma denúncia, tinham selo de patrimônio da Procempa. Verificação do MPE descartou essa possibilidade.
Em despacho, o oficial de justiça informou que os computadores não tinham identificação da companhia de dados da Capital. Representantes da KM Ltda apresentaram a nota fiscal de compra das máquinas e, mesmo assim, os equipamentos foram recolhidos. Agora, contudo, foi determinada a devolução dos equipamentos.
Marchezan disse que a denúncia foi feita para impedir um segundo turno: “O oficial de justiça verificou que não havia nada contra mim ou contra a empresa. Isso é coisa de quem tem muito medo do segundo turno”, resumiu.
Em nota, a diretoria da Procempa disse estar à disposição dos órgãos de fiscalização para apurar se algum computador teve o uso desviado. Neste caso, a companhia se compromete a determinar a abertura de sindicância para apuração do responsável ou responsáveis e aplicar a eventual punição. (Rádio Guaíba)
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