O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, disse nesta 2ª feira (17.set.2018) que não precisará conceder indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso assuma a Presidência porque Lula será absolvido pelos tribunais superiores.
Ao ser questionado sobre o assunto, Haddad disse que não trabalha com hipóteses nas quais não acredita e que Lula foi condenado injustamente em 2ª Instância, por isso conseguirá provar sua inocência.
“Acredito que ele vai ter justiça, que vai ser absolvido, inclusive porque isso não está mais apenas no âmbito nacional, mas internacional”, disse o candidato ao se referir a demanda apresentada pelo PT à ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o caso.
Segundo Haddad, Lula diz que não troca sua “dignidade pela liberdade” e que quer que os tribunais superiores o absolvam. Para Haddad, o processo contra o ex-presidente não tem sustentação e está cheio de vícios. As afirmações foram feitas na manhã desta 2ª feira (17.set.2018) em sabatina realizada pelo jornal Folha de S. Paulo, UOL e SBT com presidenciáveis.
A hipótese do indulto presidencial para tirar Lula da prisão se intensificou após o governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), falar a líderes políticos sobre sua “certeza” de que Haddad assinaria 1 indulto para o ex-presidente Lula já em seu “1º dia de governo”.
Na sabatina, Haddad defendeu o ex-presidente e disse que se eleito Lula terá um papel de destaque em seu governo. “O presidente Lula é meu interlocutor permanente. É uma pessoa que eu admiro profundamente. Acho que está sendo vítima de uma injustiça”, disse.
O candidato afirmou que continuará mantendo as visitas ao ex-presidente, que está preso desde abril na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), desde abril.
Sobre a Lava Jato, o petista defendeu que o delator que mentir deve ser punido. Segundo Haddad, caso eleito, existirão mudanças na legislação para punir os delatores mentirosos. Porém, disse que não haverá nenhum controle da Lava Jato e defendeu o fortalecimento das instituições que cuidam do processo investigativo.
O ex-prefeito de São Paulo falou do assunto em comentário sobre o processo em que é investigado por corrupção:
“Ele [delator] alega que foi obrigado a pagar propina, quando, na verdade, eles organizam os cartéis. Nossa legislação é muito frouxa com o corruptor. E geralmente ele é o delator mentiroso. Há uma coincidência. O corruptor, regra geral, é o que mais mentiu”, disse.
(Poder 360) Foto: Captura de tela/Reprodução
Eis a íntegra da entrevista:
Reprodutor de vídeo de: YouTube (Políti
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