No anexo da delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci cujo sigilo foi retirado nesta segunda-feira, 1º, pelo juiz federal Sergio Moro, Palocci afirma que as duas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência da República, em 2010 e 2014, custaram “aproximadamente, 600 e 800 milhões de reais, respectivamente”. O valor total é mais que o dobro dos 503,2 milhões de reais em despesas informados pelas campanhas da petista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010 e 2014.
A informação sobre o suposto valor real das campanhas petistas nas duas últimas eleições presidenciais foi dada por Palocci no ponto em que ele trata sobre arrecadação ilícita de dinheiro por candidaturas. Ele afirma que, mesmo os valores declarados oficialmente ao TSE têm, em sua maioria, origem ilícita.
“Que as prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”, diz o ex-ministro. “Por exemplo, se a campanha custou 500 milhões, o valor já seria escandaloso mesmo que todos os recursos tenham origem lícita; QUE, de 500 milhões, ao menos 400 não tem origem lícita”, completa Palocci, para quem “a legislação não funciona e incentiva a corrupção” e “cada vez mais a corrupção se dá dentro das normas legais”.
(Veja) Foto: Veja.com
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