Posse de Bolsonaro terá bloqueio aéreo semelhante a Copa e Olimpíada, diz FAB

BRASÍLIA – A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta quinta-feira que montou para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), no dia 1º de janeiro, um dos maiores esquemas de exclusão do espaço aéreo concentrado em um único local. O planejamento adotado só é semelhante ao utilizado em grandes eventos, como a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada de 2016.
De acordo com o plano, as restrições de voos vão começar em um raio de 130 quilômetros a partir da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Apenas voos autorizados poderão entrar neste perímetro. Depois, haverá uma área mais restrita de 46 quilômetros, que abrange o Aeroporto Internacional de Brasília – os voos comerciais não devem ser afetados porque têm autorização prévia. "Será um aeroporto coordenado por conta da demanda específica do evento. (...) O objetivo é que a aviação comercial não sofra impactos", disse o chefe da Divisão de Operações do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, tenente-coronel Anderson Jean Oliveira Silva.
No raio de 7,4 quilômetros a partir da Praça dos Três Poderes, considerado a área vermelha, o sobrevoo estará proibido. “Caso alguma aeronave consiga entrar na área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive a destruição", afirmou o comandante de Operações Aeroespaciais, major-brigadeiro do ar Ricardo Cesar Mangrich.
Em 12 pontos, haverá artilheiros munidos de mísseis teleguiados, além de caças F-5M e A-29, prontos para serem acionados se alguma aeronave invadir a área delimitada. Pelo menos 20 aeronaves da FAB também estarão de prontidão. Drones não terão permissão para voos.
O trânsito na Esplanada dos Ministérios será suspenso a partir de 0h do dia 30. Para o público que for ao local acompanhar a posse serão montadas barreiras de revista, com detectores de metais. Estarão proibidos alguns objetos como mochilas, fogos de artifício, objetos cortantes e carrinhos de bebê.
(Estadão) Foto: Ernesto Rodrigues
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