Coletiva de imprensa na Fiergs - Situação no RS
O presidente da Fiergs, Paulo Tigre, observa que o Rio Grande do Sul, 2010 finaliza com um ciclo econômico positivo, com taxa de crescimento do PIB disseminada em todos os setores industriais. O cenário internacional, porém, coloca em risco a possibilidade de manter a mesma evolução em 2011. A queda da atividade econômica gaúcha sob a influência da crise foi bem mais acentuada (8,3%) do que a verificada no País (4,7%). Ao traçar três cenários (otimista, moderado e pessimista) para a economia do Estado em 2011, não há expectativa de queda em qualquer indicador industrial pesquisado. Todos, porém, apontam para uma taxa positiva inferior à observada em 2010. A perspectiva moderada, a com maior possibilidade de ocorrer nos próximos 12 meses, indica que haja um crescimento de 3,5% para o Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS). O mesmo ocorre com a produção industrial gaúcha, que deverá expandir 2,9%. Na projeção pessimista, o IDI/RS prevê um aumento de 2,4% e de 1,9%, respectivamente. Por fim, no cenário otimista, a recuperação do setor deverá ser alcançada com a marca de 4,7% no IDI/RS e de 3,7% na produção da indústria gaúcha. Comparativamente aos demais Estados, o setor industrial do Rio Grande do Sul sofre, em 2010, com um desempenho inferior à maioria. No caso da produção, deverá registrar a terceira pior taxa de crescimento (9,1%), à frente apenas de Santa Catarina (8,3%) e Pará (2,4%), e muito atrás do índice total nacional (13,1%). Contribui para isso o modelo de crescimento econômico escolhido pelo País nos últimos anos, em uma conjuntura em que predomina a valorização do real e que privilegia, especialmente, o mercado interno, afetando diretamente um Estado com vocação exportadora como o RS, segundo inforou o presidente Tigre.
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