Presidente da Fiergs, Paulo Tigre, durante coletiva de final de ano nesta quarta-feira
Ainda segundo o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, a expansão da economia brasileira focada no consumo, em especial o das famílias, tem superado o incremento do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado mais nítido desse modelo foi o ano de 2009 quando, mesmo com o PIB total caindo 0,2%, o consumo se expandiu 4%. Esta fórmula, todavia, tem dado sinais de esgotamento. "Claramente, esse parece ser um resultado insustentável pelo modelo de crescimento atual, centrado no gasto, com pouca participação dos investimentos", alertou o industrial. O PIB do País deve chegar a 7,5% em 2010, e a estimativa da FIERGS é de que não supere os 3,8% em 2011 . No Estado, a perspectiva é ainda maior para este ano, com 8,9% de incremento em relação a 2009 (mas uma queda para 2,2% em 2011). Existem diversos indicadores que sinalizam para taxas mais amenas de aumento para o País e o Estado a partir de agora. Entre eles, as vendas do comércio, a produção industrial, o ritmo de contratações, as exportações e o gasto público, que já encontrou o limite da arrecadação. "Precisamos diminuir nossos custos. A diminuição dos custos terá que se transformar em investimentos efetivos", enfatizou Tigre. Foto: Reprodução/EI

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