Cristina Kirchner defende integração para proteger região de problemas econômicos globais

Brasília - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu hoje (29), em sua primeira visita oficial ao Brasil no governo da presidente Dilma Rousseff, o fortalecimento da integração entre os os dois países e união do empresariado da região para tentar manter boas relações comerciais e proteger as economias regionais de impactos de problemas econômicos globais.
Segundo Cristina, é preciso reelaborar o processo de integração da América do Sul para que os países possam somar recursos e blindar a região. O Brasil e a Argentina, assinalou, têm papel fundamental nessa integração. “Temos uma responsabilidade maior do que os outros países da região, porque já atingimos um desenvolvimento econômico, social, científico e tecnológico que nos colocam no compromisso de integrar para superar as desigualdades”.
A presidente argentina defendeu o reaquecimento dos investimentos e aproximação do empresariado dos dois países para acelerar o que chamou de processo de integração produtivo, que poderá fortalecer as cadeias e dar mais competitividade no mercado global. “É uma questão de caráter estratégico. Temos a responsabilidade de acelerar esse processo de integração, inclusive começar a integrar ao Mercosul países que antes achávamos impensável que fizessem parte.”
As duas chefes de Estado oficializaram hoje o Conselho Empresarial Brasil-Argentina, criado em janeiro, quando Dilma visitou a Argentina. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o conselho terá como objetivo “aproximar as comunidades de negócios dos dois países para discutir questões de interesse mútuo, como competitividade, desenvolvimento científico e tecnológico e estratégias comuns de inserção nos mercados internacionais”.
Cristina está no Brasil para a inauguração da nova sede da Embaixada da Argentina. Até agora, a representação diplomática argentina ocupava um imóvel alugado em Brasília. “É uma inauguração com um sentido muito importante. Tínhamos Embaixada em Washington e em outros países, mas alugávamos uma casa do nosso principal parceiro politico. A Argentina decidiu que tinha que ter embaixada aqui no Brasil como símbolo dos que consideramos parceiros estratégicos, por uma questão de história, de estratégia. ABr/Foto: ABr
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