Depois
do Morro da Cruz, a tecnologia de aquecedor solar composto de garrafas
PET e outros materiais descartáveis chegará, neste sábado, 2, à
comunidade do bairro Camaquã, tendo como polo a Escola Municipal de
Ensino Fundamental (EMEF) Aramy Silva, e, em 14 de junho, também à
comunidade da Lomba do Pinheiro, a partir de parceria com a EMEF São
Pedro.
Apresentado
em 2011 pelo inventor José Alcino Alano, de Tubarão, Santa Catarina,
durante seminário organizado na EMEF Morro da Cruz, em conjunto com a
Coordenação da Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação,
a iniciativa objetivou articular iniciativas pedagógicas do programa
Mais Educação, do Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano (LIAU)
e do currículo formal da escola.
Dando
sequência ao projeto "Transferência de tecnologia socioambiental a
partir da Escola", a Aramy Silva (rua Chico Pedro, 390, Camaquã),
realizará oficina de transferência da tecnologia "aquecedor solar com
descartáveis", que também já foi levada ao Sitio do Vovô Rangel, em
Viamão, com organização da professora Josane Ane Magnus Lisboa,
responsável pelo LIAU da escola.
A
programação terá início às 8h30 com atividades específicas sobre meio
ambiente com os alunos. Paralelamente, a técnica de confecção do
aquecimento solar será ensinada pelos professores Luis Oscar Ramos
Corrêa e Carlos Flain, ambos da Morro da Cruz. A partir das 10h, a os
trabalhos serão abertos à participação de integrantes da comunidade,
para que possam acompanhar a montagem final do aquecedor.
O
professor Luis Oscar, coordenador do programa Mais Educação Morro da
Cruz, informa que o aquecedor instalado na escola utiliza caixa d’água
de 300 litros, 200 garrafas PET e mais 200 caixas de leite. Segundo
ele, o custo é de aproximadamente R$ 300,00, garantindo economia de
energia elétrica de cerca de R$ 600,00 ao ano. Luis Oscar adianta que,
em 14 de junho, às 19h30, será inaugurado um aquecedor deste tipo na
EMEF São Pedro, a partir de parceria com professores e alunos da
Educação de Jovens e Adultos (EJA) e membros da comunidade. “Aos
poucos, as pessoas vão se apropriando desta tecnologia feita dentro de
critérios de sustentabilidade e também inovadora de desenvolvimento
(econômico ou social), baseada na disseminação de soluções para
problemas essenciais como demandas por água potável, alimentação,
educação, energia e meio ambiente, entre outras”, informa.
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