A defesa de Demóstenes Torres
reagiu. "O voto é secreto e, se algum senador quiser fazer
proselitismo, anunciando o voto, ele é nulo. Posso ir ao Supremo para
tornar o voto inválido", afirmou o advogado de Demóstenes, Antonio
Carlos de Almeida Castro. "Se houver um movimento de tornar o voto
aberto, em clara violação à Constituição, acho que é passível a
contestação na Justiça."
Para Ferraço, o voto secreto não pode ser visto como conquista do parlamentar, mas algo que favorece o corporativismo. "Não vou colocar o meu voto em risco, mas me sinto no dever e na obrigação de explicitar aos meus eleitores a minha posição. O voto é secreto, mas as manifestações e o debate político no plenário são do livre arbítrio de cada um", disse o senador, lembrando que já houve votação aberta em favor da cassação no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
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