Logo após a confirmação da notícia, o presidente do Paraguai,
Federico Franco, expressou seu pesar "à família do general, aos
simpatizantes de seu partido e a todo o povo paraguaio pela perda de um
dos heróis militares" da "façanha libertária de 2 e 3 de fevereiro de
1989", em alusão ao golpe que pôs fim à ditadura de Alfredo Stroessner.
Franco fez esta declaração na saída de uma missa na catedral de Itá,
cidade a cerca de 30 quilômetros de Assunção, durante a qual foi
informado sobre a morte.
Lino Oviedo, que viveu no Brasil por quatro anos em exílio, foi um
dos participantes do golpe que acabou com a ditadura de Stroessner,
derrubado na madrugada de 2 para 3 de fevereiro de 1989. Líder do
partido Unace, ele embarcou ontem à noite em um helicóptero para voltar a
Assunção após participar de um comício na cidade de Concepción, mas a
aeronave perdeu contato com a torre de controle cerca de duas horas
depois.
Membros do Serviço de Busca e Resgate, compostos por homens da Força
Aérea e do Corpo de Bombeiros Voluntários, localizaram um helicóptero
acidentado na cidade de Presidente Hayes com os corpos carbonizados de
três pessoas, segundo um repórter do jornal "ABC Color" que acompanhou a
equipe.
Pouco depois, o ex-senador Víctor Galeano Perrone, ligado a Oviedo, confirmou que o candidato era um dos mortos.O general reformado viajava com seu segurança e o piloto, que presumivelmente mudou a rota da viagem por causa do mau tempo. EFE
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