A renúncia do papa Bento XVI deve ficar em segundo plano no legado
deixado por ele, se considerado o que fez em oito anos de pontificado,
como a coragem demonstrada no enfrentamento às denúncias de pedofilia
dentro da Igreja Católica Apostólica Romana e às intrigas, assim como a
defesa da tolerância religiosa. A conclusão é do embaixador do Brasil na
Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, que esteve com Bento XVI
numerosas vezes desde outubro de 2011, quando foi nomeado para o posto.
Sá Barbuda disse
que sua impressão sobre o papa é a “melhor possível”. “É um homem muito
corajoso, ele saiu de peito aberto em defesa do que acredita. Ele brigou
para vencer as intrigas e combater os casos de pedofilia dentro da
Igreja, esteve com algumas das vítimas e chorou com elas. Fez muito em
defesa do ecumenismo e da tolerância religiosa, ao visitar sinagogas e
mesquitas”, disse o diplomata. ABr
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