O cardeal Keith O'Brien, homem mais importante na hierarquia da
Igreja Católica na Grã-Bretanha, apresentou pedido de renúncia hoje
(25), após de ter seu nome envolvido em um escândalo ocorrido há três
décadas. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela Igreja católica
escocesa.
De acordo com o comunicado, “o papa Bento XVI aceitou em 18 de
fevereiro a demissão do cardeal O'Brien do governo da Arquidiocese de
Saint Andrews e Edimburgo [Escócia]".
O'Brien, de 74 anos, é acusado por três padres e um ex-sacerdote de
ter se “comportado de maneira inapropriada” nos anos 1980. As quatro
testemunhas alegam terem sido vítimas de assédio sexual.
O cardeal, que previa se aposentar no final do mês que vem, quando
completa 75 anos, negou todas as acusações. Sua presença era prevista no
conclave que vai eleger o novo papa, após a renúncia de Bento XVI.
Segundo analistas, as revelações aumentam a pressão sobre a Igreja
Católica, que já vinha enfrentando acusações de corrupção, má
administração e pedofilia.
Com a renúncia de O'Brien, 115 cardeais devem participar do próximo
conclave, o mesmo número de religiosos que escolheram Bento XVI. O
pontífice, de 85 anos, anunciou sua saída
este mês. Ele deixa o pontificado na próxima quinta-feira (28). A
previsão do Vaticano é que o novo papa seja escolhido até a Páscoa. ABr
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