O desmembramento das comissões de Turismo e Desporto e de Seguridade
Social e Família em quatro novos colegiados – elevando de 20 para 22
comissões técnicas na Câmara – é um dos principais assuntos da reunião
da Mesa Diretora da Casa amanhã (26). A decisão do desmembramento das
duas comissões foi decidido pelos líderes partidários na semana passada
em reunião com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), mas depende de aprovação da Mesa e depois do plenário da
Casa.
No entanto, a divisão das duas comissões vem enfrentando resistência
de alguns partidos, mas conta com o apoio das duas maiores legendas: PT
e PMDB. Com o aumento no número de comissões, o PT que atualmente
preside três comissões passará a comandar quatro; o PMDB continua com
três presidências, mas ganha uma posição na ordem de preferência, ou
seja, passa a ter direito à segunda e à quarta escolha.
PSDB e PSD que têm direito à quarta e quinta escolha,
respectivamente, com 20 comissões. Se houver o desmembramento, as duas
siglas caem uma posição na ordem de escolha, ficando com a quinta e
sexta posição. Atualmente, o DEM preside duas comissões, mas com a
criação do PSD, o partido irá presidir um único colegiado, mesmo com o
aumento de 20 para 22 comissões técnicas. O PR, que tem duas
presidências, poderá ficar com uma, se não houver o desmembramento. Se
ele ocorrer, o partido terá irá liderar dois colegiados.
Se for mantido o número de 20 comissões, o PT e o PMDB vão comandar
três comissões cada; PSDB, PSD e PP duas cada; PR, DEM, PSB, PDT, PTB,
bloco PV/PPS, PSC e PCdoB, uma cada. No caso do aumento para 22
comissões, a distribuição será a seguinte: PT quatro, PMDB três, PSDB,
PSD, PP e PR duas cada; DEM, PSB, PDT, PTB, bloco PV/PPS, PSC e PCdoB
uma cada. A escolha das presidências das comissões pelos partidos está
marcada para quarta-feira (27), e a eleição para as presidências dos
colegiados para os dias 5 e 6 de março.
Outro assunto que deverá ser decidido na reunião da Mesa Diretora é a
transformação da Corregedoria da Câmara em órgão autônomo ligado à
presidência da Casa. Cabe à corregedoria promover investigação e
apreciar denúncias sobre parlamentares, fazer as sindicâncias e
recomendar à Mesa da Casa a abertura de processo de cassação de mandato
de deputados ou o arquivamento de representações.
Até o final do mês de janeiro, o órgão era ligado à segunda
vice-presidência da Câmara, mas o então presidente da Casa, deputado
Marco Maia (PT-RS), assinou um ato transferindo a corregedoria para a
terceira secretaria. Esse documento precisa ser referendado pela atual
Mesa da Casa até que se promova a alteração regimental para que a
corregedoria seja transformada em órgão autônomo, a exemplo do que é a
Procuradoria e a Ouvidoria Parlamentar.
Os líderes partidários da Câmara se reúnem, também nesta
terça-feira, com o presidente da Casa para definir a pauta de votações
da semana. ABr
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