O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), anunciou nesta
quinta-feira uma reforma no secretariado e outros cargos de primeiro
escalão. A reforma foi resultado de mais de dois meses de negociações
com partidos aliados, com destaque para o PSDB, que conseguiu mais
espaço na administração depois de pressões do principal fiador político
do socialista, o senador tucano Aécio Neves (MG). O anúncio mescla nomes
técnicos "da cota pessoal" do prefeito com indicações dos 19 partidos
que apoiaram sua reeleição.
Uma nuvem cinzenta pairava sobre a relação de Lacerda com o tucanato depois de o prefeito recusar nomes indicados pelo PSDB. Mas o maior aliado do prefeito cobrou o peso que teve na reeleição do socialista - que rompeu com o PT com o aval de Aécio. Além de manter cargos que já ocupava como a Secretaria de Saúde, onde permanece Marcelo Teixeira, e a BHTrans, empresa responsável pelo gerenciamento do trânsito e do transporte público que continua sob o comando de Ramon Victor César, os tucanos emplacaram novos nomes.
Entre eles está o ex-prefeito de Juiz de Fora Custódio Matos, que assume a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, a ex-deputada estadual Gláucia Brandão, que comandará a pasta de Políticas Sociais, e o coronel da PM Hélio dos Santos Júnior, que será encarregado da Secretaria de Segurança Urbana e Patrimonial. Dos 32 cargos anunciados nesta quinta, 13 tiveram nomes da primeira gestão mantidos, incluindo ex-funcionários de Lacerda em suas empresas. O PSDB ocupará sete dos 32 cargos, enquanto o partido do prefeito ficou com cinco. Belo Horizonte é a terceira capital mais importante do País em arrecadação e geração de riquezas, por isso nomeamos uma equipe de alto nível. O PSDB está bem atendido e não há nenhum conflito", avaliou o socialista.
As negociações com o PSDB em torno dos cargos deixaram parte do tucanato mineiro ressabiada, ainda mais diante da possibilidade de o presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), participar da disputa presidencial contra uma provável candidatura de Aécio. Mas a legenda ainda confia no apoio do prefeito. "A questão dos cargos não é motivo para (Lacerda) mudar a posição de gratidão. Mesmo porque sua eleição em 2008 e sua reeleição em 2012 ocorreram em grande parte graças ao apoio incisivo do Aécio", avaliou o deputado federal Paulo Abi-Ackel, antes do anúncio oficial.AE
Uma nuvem cinzenta pairava sobre a relação de Lacerda com o tucanato depois de o prefeito recusar nomes indicados pelo PSDB. Mas o maior aliado do prefeito cobrou o peso que teve na reeleição do socialista - que rompeu com o PT com o aval de Aécio. Além de manter cargos que já ocupava como a Secretaria de Saúde, onde permanece Marcelo Teixeira, e a BHTrans, empresa responsável pelo gerenciamento do trânsito e do transporte público que continua sob o comando de Ramon Victor César, os tucanos emplacaram novos nomes.
Entre eles está o ex-prefeito de Juiz de Fora Custódio Matos, que assume a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, a ex-deputada estadual Gláucia Brandão, que comandará a pasta de Políticas Sociais, e o coronel da PM Hélio dos Santos Júnior, que será encarregado da Secretaria de Segurança Urbana e Patrimonial. Dos 32 cargos anunciados nesta quinta, 13 tiveram nomes da primeira gestão mantidos, incluindo ex-funcionários de Lacerda em suas empresas. O PSDB ocupará sete dos 32 cargos, enquanto o partido do prefeito ficou com cinco. Belo Horizonte é a terceira capital mais importante do País em arrecadação e geração de riquezas, por isso nomeamos uma equipe de alto nível. O PSDB está bem atendido e não há nenhum conflito", avaliou o socialista.
As negociações com o PSDB em torno dos cargos deixaram parte do tucanato mineiro ressabiada, ainda mais diante da possibilidade de o presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), participar da disputa presidencial contra uma provável candidatura de Aécio. Mas a legenda ainda confia no apoio do prefeito. "A questão dos cargos não é motivo para (Lacerda) mudar a posição de gratidão. Mesmo porque sua eleição em 2008 e sua reeleição em 2012 ocorreram em grande parte graças ao apoio incisivo do Aécio", avaliou o deputado federal Paulo Abi-Ackel, antes do anúncio oficial.AE
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