O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) enfrenta uma nova rodada de pressão política para
abandonar o cargo. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), prometeu na semana passada reunir os líderes partidários em
uma reunião com Feliciano para pedir que ele deixe o posto.
Desde a chegada de Feliciano à presidência do colegiado a comissão
não consegue funcionar, fato que deve ser usado como principal argumento
pelo peemedebista e líderes de partido para convencer o deputado do PSC
a abandonar a presidência da comissão.
Em diversas entrevistas, no entanto, Feliciano já deixou claro que
não tem interesse em sair. O partido do congressista, que também é
pastor evangélico, defende sua permanência, apesar dos seguidos
protestos de defensores de direitos humanos, artistas, deputados e
organizações internacionais.
Pesam contra Feliciano acusações de que ele teria praticado atos
racistas em comentários na internet, além de declarações
discriminatórias contra os homossexuais. Segundo a Declaração Universal
de Direitos Humanos, que tem força de lei no Brasil, "ninguém será
sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar
ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação",
afirma o texto. "Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais
interferências ou ataques." AE
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