A alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os
Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu hoje (27) que se antevê um
"pesadelo" na Síria, cuja crise dura dois anos e dois meses, matando
mais de 90 mil pessoas. “A Síria já vive uma catástrofe humanitária,
política e social, e o que nos espera é verdadeiramente um pesadelo",
disse Pillay, na abertura da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos
da ONU.
"Temo que a comunidade internacional não consiga cumprir as suas
obrigações fundamentais em relação às vítimas", ressaltou a comissária.
“A comunidade internacional deve travar a escalada de sofrimento e o
derramamento de sangue na Síria."
Segundo Pillay, as forças aliadas do governo são responsáveis por
ataques às escolas e aos hospitais. De acordo com ela, as forças de
segurança ligadas ao governo do presidente Bashar Al Assad usam
armamentos de forma desproporcional.
"Continuamos também a receber informações sobre atos horríveis
praticados pelas forças governamentais, como torturas e execuções
sumárias",disse Pillay. Uma equipe independente de peritos constatou
violações aos direitos humanos de ambos os lados – governo e da
oposição. Segundo Pillay, o Conselho de Segurança da ONU deve recorrer
ao Tribunal Penal Internacional. Lusa/ABr
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