Homem é interrogado no caso de cartas com ricinina enviadas a Obama

As autoridades dos Estados Unidos interrogam um homem em relação às cartas com ricinina enviadas ao presidente Barack Obama e ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, informou nesta quinta-feira o canal "NBC".
O interrogatório é para averiguar se o homem, não considerado suspeito por enquanto, tem informação sobre as ameaças a Obama e Bloomberg, de acordo com a "NBC", que cita fontes policiais anônimas.
Trata-se de um homem do Texas, veterano do Exército e atual funcionário civil no Departamento de Defesa.
Uma carta com ricinina dirigida a Obama foi recebida na quarta-feira e não chegou a entrar nas instalações da Casa Branca, indicou hoje o Serviço Secreto, que se encarrega da segurança do presidente.
A carta a Obama era similar a outras enviadas a Bloomberg e ao escritório de Washington que abriga a organização "Prefeitos Contra as Armas", fundada e promovida pelo prefeito nova-iorquino.
Parte do texto das cartas dizia: "Terá que matar a mim e a minha família antes de levar minhas armas".
As três cartas foram enviadas em 20 de maio em Shreveport, Louisiana, e não tinham identificação de remetente. A polícia não encontrou impressões digitais nos documentos.
Segundo o canal "CNN", o FBI (polícia federal americana) está na busca de outra carta similar enviada à Agência Central de Inteligência (CIA).
Em meados de abril, uma carta com a mesma substância venenosa foi enviada ao presidente americano e ao senador republicano Roger Wicker, ambas assinadas com a frase "Sou KC e aprovo esta mensagem".
A carta dirigida a Obama foi interceptada em uma agência dos correios durante um controle rotineiro, mas criou alarme por uma possível vinculação com os atentados de Boston, o que foi rapidamente descartado.
Uma terceira carta de aparência suspeita foi enviada ao gabinete do senador democrata Carl Levin em seu estado natal, Michigan. EFE
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