Com a redução a zero da alíquota de importação do feijão, o governo
federal pretende importar 200 mil toneladas até o final de outubro, segundo o
ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade. O
feijão-branco não está incluído na lista.
De acordo com o ministro, poucos países têm condições de vender o produto ao
Brasil, além da Argentina, China e do México. “Há dificuldades porque [o feijão]
está mais para hortifrutigranjeiro. Não dá para estocar, porque perde qualidade.
Devemos importar 112 mil toneladas, mas precisamos [ao todo] de 200 mil”, disse
hoje (25) o ministro. Na próxima quinta-feira (27), ele se reunirá com
secretários de quatro estados produtores – Bahia, Goiás, Minas Gerais, além do
Distrito Federal – para estudar medidas de incentivo à produção.
A quebra da safra de feijão no Brasil se deve à seca que atingiu
principalmente o Nordeste – em especial o oeste da Bahia – e Minas Gerais. “O
problema do feijão sempre foi cíclico. Variação do preço muito alto. O ideal é
que vá direto da lavoura para a panela”, completou Andrade momentos antes de
participar da reunião do Conselho Nacional de Política Energética, no Ministério
de Minas e Energia. ABr
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