A pressão das manifestações no Egito causou, hoje (2), mais duas baixas no
governo do presidente Mouhamed Mursi com a renúncia dos porta-vozes do Executivo
e da Presidência da República. Ambos apresentaram os pedidos de demissão. Como o
Egito é uma república semipresidencialista, há dois porta-vozes – um para o
presidente e outro para o primeiro-ministro Hicham Qandil, que representa no
caso o Executivo.
O porta-voz da Presidência, Ehab Fahmi, indicado pelo Ministério das Relações
Exteriores, e o porta-voz do Executivo, Alaa Al Hadidi, anunciaram hoje que
deixam o governo. A iniciativa ocorre no momento em que se intensificam os
protestos no país exigindo a renúncia de Mursi. O presidente e o
primeiro-ministro e o Conselho de Ministros se reuniram para discutir a crise no
país.
“O governo se compromete a assumir suas responsabilidades diante dos
cidadãos, sem distinção, nestas circunstâncias difíceis e críticas, segundo os
interesses supremos da pátria”, disse Qandil. No total, seis ministros pediram
demissão. Lusa/ABr
- Blogger Comment
- Facebook Comment
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comentários:
Postar um comentário