CPI da Procempa visita a empresa nesta sexta-feira

 Os vereadores que integram a CPI da Procempa, da Câmara Municipal de Porto Alegre, farão uma visita à empresa de processamento de dados nesta sexta-feira (13/9), às 15 horas. A solicitação da visita foi apresentada pelo vereador Reginaldo Pujol (DEM) e acolhida por unanimidade pelos membros da comissão na primeira reunião da CPI, realizada quarta-feira (11/9). 

A CPI pretende investigar irregularidades na companhia em relação a "dispensas indevidas de licitação, contratação irregular de cargos em comissão (CCs), gastos excessivos em assistência médica e indícios de lesão ao erário e/ou enriquecimento ilícito", além de outros pontos (quadro abaixo).

Além de Pujol, integram a comissão os vereadores Mauro Pinheiro (PT, presidente), Bernardino Vendruscolo (PSD, vice-presidente), Nereu D"Ávila (PDT, relator), Lourdes Sprenger (PMDB), Cláudio Janta (PDT), Fernanda Melchionna (PSOL), Mônica Leal (PP), Any Ortiz (PPS), Mario Manfro (PSDB), Elizandro Sabino (PTB) e Airto Ferronato (PSB).

O que a CPI vai investigar:
1 - Dispensas indevidas de licitação;
2 – Contratação irregular de Cargos em Comissão;
3 – Pagamento a maior de diárias;
4 – Ingerência do Município de Porto Alegre na Administração de contratos firmados pela Procempa;
5 – Falta de fiscalização de contratos;
6 – Ausência de norma que regulamente os casos, condições e percentuais mínimos para o preenchimento das funções de confiança e cargos em comissão;
7 – Intermediação irregular de mão de obra;
8 – Ausência de comprovação de serviços prestados;
9 – Gastos excessivos em assistência médica, hospitalar e odontológica;
10 – Despesas em publicidade sem caráter educativo, informativo ou de orientação social;
11 – Pagamento de despesas de publicidade da Administração Centralizada;
12 – Afronta ao princípio da economicidade na contratação de empresa para a estruturação da Sala Cofre (Datacenter);
13 – Pagamento de curso de pós-graduação para ocupante de cargo em comissão;
14 – Pagamento de despesas de publicidade não vinculadas às atividades da Procempa;
15 – Processos licitatórios sem a devida comprovação do ato administrativo de designação de comissão de licitação e/ou de pregoeiro;
16 – Classificação contábil inadequada de despesas;
17 – Discrepância entre valores gastos em auxílio-refeição e auxílio-alimentação e valores creditados às empresas fornecedoras destes serviços;
18 – Apresentação de orçamentos sem assinatura, sem informação de CNPJ e sem mencionar a razão social da empresa participante do certame licitatório;
19 – Fracionamento do objeto licitado;
20 – Pagamentos efetuados à empresas sem a devida formalização do processo de contratação;
21 – Pagamento de serviços não licitados e não contratados;
22 – Uso irregular de próprio municipal pela Associação dos Funcionários da Procempa (AFP);
23 – Repasses financeiros feitos à AFP, sem a devida previsão legal e contratual;
24 – Pagamentos efetuados sem o devido aceite técnico dos serviços prestados;
25 – Indícios de lesão ao erário e/ou enriquecimento ilícito.

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