VALÉRIA REIS
Nesta quarta, aconteceu a coletiva de imprensa na Federasul, com a curadora geral da 9a. Bienal do Mercosul, Sofia Hernández Cuy. Esta edição -Porto Alegre - agora com o nome da cidade . Segundo a mexicana que mora em Nova York, a mostra de arte contemporânea deste ano, que tem a participação de 59 artistas. As obras e performances, espalhadas pela cidade, poderão ser visitadas pelo público de 13 de setembro a 10 de novembro, em quatro pontos da cidade. Basicamente, as obras são formadas de recursos naturais transformados esteticamente pela tecnologia, para provocar curiosidade. São obras enxutas e cada espaço valoriza estes trabalhos, gerando a contemplação necessária e criando dinâmicas de movimento para uma experiência estética, explica a curadora geral. - As obras em exposição provocam o imáginario e outras formas de ver o mundo, não têm volume e estão em espaços brancos. São estruturas para que as coisas apareçam, com flutuação, observa Sofia.
A 9ª Bienal é organizada pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, uma instituição sem fins lucrativos em Porto Alegre. Nesta edição, o evento leva o título Se o clima for favorável (Si el tiempo lo permite, em espanhol, e Weather Permitting, em inglês). A finalidade da mostra é refletir sobre quando e como, por quem e por que certos trabalhos de arte e ideias ganham ou perdem visibilidade em um dado momento no tempo. A diretora artística e curadora geral da 9ª Bienal do Mercosul | Porto Alegre é Sofía Hernández Chong Cuy. A equipe curatorial inclui Raimundas Malašauskas, Mônica Hoff, Bernardo de Souza, Sarah Demeuse, Daniela Pérez, Júlia Rebouças, e Dominic Willsdon. Luiza Proença é a coordenadora editorial.
O evento acontece de setembro a novembro e terá atrações na Usina do Gasômetro, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Santander Cultural e Memorial do Rio Grande do Sul.
Outros espaços e instituições também sediam projetos específicos, performances, programas públicos e eventos. Entre eles estão o Teatro Bruno Kiefer, em Porto Alegre, a ilha do Presídio, localizada no Guaiba, e a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Viamão. Na visita que fiz na Bienal, algumas obras no Satander são provocativas e até divertidas. Vale a pena conferir.. Muita gente de fora, internacionalmente, está conferindo as obras. Sofia Hernández já foi curadora e diretora da Bienal de Veneza, diretora de Museu no México, curadora de entidades em Nova York, Alemanha. Sofia defendeu projeto em Porto Alegre e informou que a Bienal deste ano foi definida na capital gaúcha pela equipe curatorial.. (Valéria Reis). Foto: Ivan Andrade
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