O presidente francês, François Hollande, um dos líderes europeus que diversas vezes discordaram de Merkel sobre políticas de austeridade para a Europa, foi o primeiro a falar com a chanceler ao telefone, e a convidou a visitar Paris após a formação do governo. Durante a conversa, os dois manifestaram interesse na manutenção da cooperação, para "vencer os desafios do projeto europeu".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, usou a rede social Twitter para congratular-se com a chanceler alemã. "Parabéns para Angela Merkel. Espero que continuemos a trabalhar juntos", escreveu.
O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, que devido à recessão vai implementar medidas de austeridade, considerou "brilhante" o resultado alcançando pela dirigente alemã e ressaltou a importância da vitória para a própria União Europeia.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, expressou a confiança de que Angela Merkel, à frente da maior economia do bloco europeu, continue trabalhando para a prosperidade do continente. "Estou confiante de que a Alemanha e o seu novo governo vão continuar o compromisso e a contribuir para a construção de uma Europa pacífica e próspera, a serviço de todos os cidadãos", disse, em comunicado.
Aos 59 anos, a chanceler alemã confirmou o estatuto de mulher mais poderosa do mundo. Se Angela Merkel cumprir o mandato pelo menos até 2017, será a mulher a ficar mais tempo no poder da Europa, ultrapassando Margaret Thatcher, que foi primeira-ministra britânica durante 11 anos.
A Alemanha foi o primeiro país da União
Europeia a reconduzir seu dirigente ao poder depois da crise financeira e
monetária que abalou o bloco econômico. Nem na Espanha, França, Itália
ou no Reino Unido, os chefes de Governo haviam sido reeleitos desde o
início da crise financeira. Lusa/ABr
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