Ministro Celso de Mello afirma não se sentir pressionado pela responsabilidade do desempate

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, disse em entrevista ao site do jornal O Estado de S. Paulo, que não se sente pressionado pelo fato de ser o responsável pelo desempate da votação que poderá garantir o direito a um novo julgamento a 12 dos 25 condenados no processo do mensalão. O ministro disse ao Estadão que lê o noticiário sobre o caso, mas não sente nenhum tipo de pressão.
Ele afirmou na entrevista que após 45 anos de experiência esta é uma situação que "você tem e supera tranquilamente".
O ministro também afirmou ao jornal paulista que o fato de ter que esperar um semana para dar seu voto e desempatar a sessão, que foi encerrada quando o placar estava 5 X 5, também não o abalou.
"O adiamento da sessão, longe de significar qualquer possibilidade de pressão externa, aprofundou ainda mais minha convicção", disse o ministro.
Na quinta-feira, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, encerrou a sessão mesmo depois de ter recebido de Celso de Mello um aviso de que estava pronto para votar e de que sua manifestação demoraria apenas cinco minutos. A sessão será realizada na próxima quarta-feira.Em um despacho de 2012, Celso de Mello disse que esse tipo de recurso (os chamados embargos infringentes) nos processos criminais é plenamente válido, diz o site do Estadão. AE
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