O soldado dos Estados Unidos condenado por fornecer
documentos secretos para o WikiLeaks, no maior caso de vazamento de
informações sigilosas na história dos EUA, pediu perdão presidencial,
disseram apoiadores do militar nesta quarta-feira.
O pedido do soldado Chelsea Manning, conhecido anteriormente como
Bradley, foi apresentado pelo advogado David Coombs na terça-feira, de
acordo com comunicado publicado num site de apoio a Manning.
"Peço que considere este assunto de perto e dê um passo positivo no
sentido de proteger os denunciantes que divulgam informações para os
meios de comunicação para o bem público, seja reduzindo a sentença do
soldado Manning ou concedendo-lhe o perdão completo", disse Coombs em
uma carta ao presidente Barack Obama, enviada por meio do Departamento
de Justiça e do secretário do Exército, John McHugh, publicada no site.
O pedido inclui uma carta de apoio da Anistia Internacional.
Uma corte marcial condenou Manning em julho por 20 acusações,
incluindo espionagem e roubo, por ter entregue mais de 700 mil arquivos
secretos, vídeos e correspondências diplomáticas para o WikiLeaks, um
site pró-transparência.
Manning, de 25 anos, foi condenado a 35 anos de prisão em 21 de
agosto. No dia seguinte, o soldado emitiu um comunicado em que dizia ser
do sexo feminino e afirmando que gostaria de viver como uma mulher
chamada Chelsea.
Um psiquiatra que acompanhou o julgamento de Manning disse ter
diagnosticado no soldado uma disforia de gênero, ou querer ser do sexo
oposto, segundo a Reuters
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