A ex-senadora Marina Silva recebeu novamente convites
para se filiar ao PEN, ao PPS e ao PTB após a decisão da Justiça
Eleitoral de negar registro à Rede Sustentabilidade, partido que ela
tentava criar para disputar a eleição presidencial do ano que vem.
Marina, que ocupa a segunda posição na preferência do eleitorado
para a disputa à Presidência em 2014, segundo pesquisas, deve anunciar
seu futuro político ainda nesta sexta-feira.
"Solidário reafirmo convite do PPS para que junto com a Rede se
integre conosco para ser candidata e disputar 2014", escreveu o
presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), no Twitter.
O PPS já havia convidado Marina para se juntar aos quadros do
partido quando ela deixou o PV, após disputar a eleição de 2010 pelos
verdes e terminar em terceiro lugar com quase 20 milhões de votos.
À época, no entanto, a ex-senadora preferiu trabalhar para fundar a
Rede Sustentabilidade, partido que teve o pedido de registro negado pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de quinta-feira.
Marina também recebeu convite para entrar no PTB, que colocou a
legenda à disposição da ex-senadora para ser candidata presidencial em
2014, de acordo com o secretário-geral da sigla, o deputado estadual
paulista Campos Machado.
"Eu vi uma série de coincidências entre o ideário trabalhista, o
petebismo e a pregação da Marina Silva... Para nós, a Marina é o Getúlio
Vargas de saia", disse o deputado à Reuters.
"Ela vindo é a candidata nossa (à Presidência)", garantiu Campos
Machado, que disse que tratou do assunto com a direção nacional do
partido.
Outra legenda que reiterou convite para a ex-senadora foi o Partido
Ecológico Nacional (PEN). O presidente da sigla, Adilson Barroso, voltou
a afirmar que a direção do PEN aceita inclusive mudar o nome do partido
para Rede e que Marina poderá ser a presidente nacional da sigla.
"Se ela quiser uma ideologia voltada à sustentabilidade, tem que vir
para o PEN", disse Barroso à Reuters por telefone, acrescentando que
vários integrantes da Rede em vários Estados já estavam se filiando ao
PEN nesta sexta.
Na avaliação de analistas, a decisão de Marina sobre disputar ou não
a Presidência da República será crucial na definição das estratégias
dos demais candidatos.
Uma candidatura da ex-senadora pode mudar a polarização entre PT e
PSDB, que dominam as disputas presidenciais desde 1994, e aumenta as
chances de um segundo turno.
A presidente Dilma Rousseff lidera as pesquisas de intenção de voto à
frente de Marina. O presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves,
aparece em terceiro, e o presidente do PSB e governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, ocupa a quarta posição nas pesquisas. Reuters
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