Autoridades bolivianas decretaram a prisão domiciliar do ex-presidente boliviano
Jorge Quiroga (2001-2002), de 53 anos. Ele é acusado de autorizar contratos para
a comercialização de produtos petrolíferos sem o aval do Congresso. A ordem
inclui o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, de 83 anos, e os ex-ministros
Jorge Berindoague Alcócer, Carlos Alberto Contreras del Solar e Alberto López
Quiroga.
O procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero, disse que a ordem foi dada
seguindo decisão da Suprema Corte. Jorge Quiroga e os demais responderão pelos
crimes de descumprimento de deveres e conduta antieconômica.
As acusações contra o grupo envolvem 107 contratos petroleiros, no período de
1997 a 2004, para favorecer empresas multinacionais, sem autorização do
Congresso Nacional.
Quiroga mora na Bolívia. Ele substituiu Hugo Banzer, do qual foi
vice-presidente e que acabou morrendo em consequência de complicações causadas
por um câncer.
Sánchez de Lozada, de 83 anos, vive como exilado nos Estados Unidos. Foi
presidente em dois períodos: de 1993 a 1997 e de 2002 a 2003. No segundo
mandato, Lozada renunciou e deixou o país sob suspeita de cumplicidade no
massacre de 70 pessoas. O governo da Bolívia insiste no pedido de extradição
dele. ABI
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