Parece que os veículos de comunicação mundiais não se
cansam de atacar a organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Após a
France Football, a própria revista semanal da Fifa e outros jornais,
desta vez, foi o Financial Times, uma das publicações econômicas mais
respeitadas do mundo, criticar o atual país-sede da competição
futebolística mais famosa do planeta.
"A Copa do Mundo começa daqui a menos de dois meses, quando o Brasil enfrentará a Croácia em São Paulo, no dia 12 de junho. Isso considerando, é claro, que o estádio estará pronto - ele ainda está em obras. De qualquer forma, parece que a principal competição do futebol mundial irá definir outras coisas além de qual nação tem o melhor futebol do mundo. Ela também poderá exercer influência crucial nas eleições presidenciais brasileiras, marcadas para outubro", diz a matéria.
Palco da final da Copa, o Rio de Janeiro não passou impune pelos olhos da Financial Times. Segundo a publicação, a cidade passa por uma 'série de crises'.
"Grande parte dos problemas se anunciam no Rio de Janeiro, onde uma série de crises colocaram um grande ponto de interrogação sobre a pretensa capacidade do Brasil de organizar um evento tão complexo quanto uma Copa do Mundo, para não falar dos Jogos Olímpicos, que a capital fluminense sediará daqui a dois anos",
Veja mais alguns trechos da reportagem da FT:
"Centenas de milhares tomaram as ruas da nação e enfrentaram a polícia, exigindo o fim da corrupção que aflige todas as instituições".
"Roubos e assassinatos estão em alta, e confrontos armados entre traficantes e policiais estão de volta ao noticiário. A população está assustada".
"Se os manifestantes voltarem às ruas, não serão necessários muitos incidentes envolvendo gangues cariocas e turistas estrangeiros para que se levantem dúvidas quanto a competência de Dilma Rousseff".
"Se o Brasil falhar na organização da Copa, Dilma talvez tenha que procurar outro emprego, e só poderá culpar a si mesma. (...) A mensagem dos protestos do ano passado não poderia ter sido mais clara. O Brasil precisa acabar com a corrupção e focar em saúde, educação e transporte. Se não fizer isso, o governo será punido", segundo agências nacinais.
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