Aécio Neves diz que marca de governo Dilma é o “fracasso” e o de Marina será o “improviso”

Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Ele estava acompanhado por políticos do PSDB e pela candidata Ana Amélia Lemos | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

O candidato à presidência pela coligação Muda Brasil (PSDB/ PMN/ SD/ DEM/ PEN/ PTN/ PTB/ PTC/ PTdoB), Aécio Neves, cumpre agenda no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (25), quando participou de entrevista coletiva em Porto Alegre. Na ocasião, ele se mostrou confiante em chegar ao segundo turno e criticou as candidaturas das adversárias Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT), que aparecem à sua frente nas pesquisas eleitorais. Ele ainda falou sobre a necessidade de “atrair confiança” de investidores estrangeiros, mas evitou falar se pretende aumentar a taxa de juros a curto prazo.
Aécio afirmou estar “extremamente confiante” de que chegará ao segundo turno. “Nossa candidatura sempre foi, é, e será a candidatura da mudança, da mudança consistente, de valores, de visão de mundo, mudança da gestão pública”, garantiu. Ele aproveitou a ocasião, na presença da candidata ao governo do estado Ana Amélia Lemos (PP) para afirmar que uma possível eleição dela “tem um significado que vai além das fronteiras do RS”, por significar uma “profunda mudança”, a qual ele colocou como “eficiência da máquina pública versus a gastança que talvez seja a maior marca desse governo”, referindo-se ao governo de Tarso Genro (PT).
Para comparar sua candidatura com as de Marina e Dilma, o ex-governador de Minas Gerais afirmou que se preparou nos últimos anos para governar o país. “A minha candidatura não é de improviso, de mudança com alternâncias. Queremos apresentar para os brasileiros projeto que vai muito além dos partidos que estão na nossa aliança, é um projeto para o Brasil”, afirmou. Ele acrescentou que o país está “em recessão” e nenhuma das outras duas candidaturas têm elementos para “restaurar a confiança no Brasil”.
Ainda criticando a atual gestão, Aécio disse que “paramos de avançar no âmbito social, na redução no analfabetismo e na saúde”. ” Na segurança pública, a omissão do governo chega a ser criminosa; apenas 13% em tudo que se investe em segurança vem da União, não temos controle das fronteiras e o PT não deixa mexer no Código Penal para acabar com essa sensação de impunidade”, criticou. Por isso, para ele, a marca do governo atual é “o fracasso”. “E,  por outro lado, a marca de Marina é o improviso”, acrescentou, apontando contradições da candidata, que “agora se associa ao agronegócio, mas votou contra os transgênicos” e que foi do PT por quase 20 anos, atuando como ministra no governo Lula.
O candidato tucano ponderou que, devido à morte de Eduardo Campos (PSB), houve dois diferentes momentos nas eleições. Ele afirmou que sua campanha tem se “adaptado a essa mudança profunda no quadro eleitoral, mas o sentimento das últimas pesquisas é que a única candidatura que cresce é a nossa”.
Denúncias 
Sobre as denúncias de corrupção relacionadas à Petrobrás, Aécio destacou ter sido um dos primeiros a denunciar e disse que tem “denunciado sucessivamente”. Perguntado se essas críticas aparecem em seu programa eleitoral, o candidato disse que tem “muito menos tempo que o da candidata (Dilma)” e que procura equilibrar as denúncias com propostas. (Sul21)
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