No debate realizado nesta sexta-feira pela Record, no mesmo dia em que foi publicada uma pesquisa do Datafolha que indicou empate técnico entre Ana Amélia Lemos (PP) e Tarso Genro (PT), a dívida pública voltou a ser o tema mais discutido. Ao final do primeiro bloco, o candidato do PT perguntou à candidata do PP se ela manteria, caso eleita, o departamento geral de controle e combate à corrupção. Na primeira resposta, a senadora aproveitou para criticar o endividamento do Rio Grande do Sul:
— Em relação à falta de consciência com processo de endividamento é gravíssima. O endividamento foi agravado pela atual gestão e o orçamento de 2015 tem previsão de déficit de R$ 4 bilhões.
O tema do endividamento voltou à discussão inúmeras vezes, mesmo quando a pergunta era sobre educação ou outro tema.
Ao responder uma questão sobre o piso do magistério feita por Edison Estivalete(PRTB), Tarso aproveitou para criticar Ana Amélia:
— A senador fala em cortar gastos públicos. Isso é corte em educação, saúde e segurança. Nós vamos continuar recuperando os salários dos servidores.
José Ivo Sartori (PMDB) perguntou como Ana Amélia atenderia às demandas das manifestações das ruas do ano passado. Em sua resposta, a candidata mencionou a importância de que "a classe política não entre no ataque" e que "o mais importante em campanha eleitoral é oferecer propostas".
Ao responder uma questão sobre o piso do magistério feita por Edison Estivalete(PRTB), Tarso aproveitou para criticar Ana Amélia:
— A senador fala em cortar gastos públicos. Isso é corte em educação, saúde e segurança. Nós vamos continuar recuperando os salários dos servidores.
José Ivo Sartori (PMDB) perguntou como Ana Amélia atenderia às demandas das manifestações das ruas do ano passado. Em sua resposta, a candidata mencionou a importância de que "a classe política não entre no ataque" e que "o mais importante em campanha eleitoral é oferecer propostas".
Sartori ressaltou a necessidade de se fazer as reformas política e tributária. Estivalete defendeu uma grande mobilização, "quiçá um plebiscito", para que o Estado tenha mais prazo para pagar dívida. Em mais de uma oportunidade, convocou os telespectadores a elegerem novos deputados e senadores.
— Quem está aí não fez. Não caia nessa cantilena — afirmou, enfático, com seu tradicional chapéu à cabeça.
Humberto Carvalho (PCB) defendeu que o endividamento "não é só uma relação de agiotagem, mas de poder político". Candidato do PSOL, Roberto Robaina insistiu no tema dos repasses de recursos à União e defendeu uma auditoria e a suspensão dos pagamentos da dívida.
Vieira da Cunha (PDT) também abordou o tema dominante do programa e prometeu, caso eleito, ingressar com um "questionamento judicial da dívida", como forma de tentar solucionar as dificuldades financeiras que, segundo o candidato, tornam o Estado "ingovernável".
Na mesma fala, Robaina dispara críticas ao PT e ao PP
Em um dos momentos mais acalorados, Robaina disparou críticas ao PT e ao PP em uma mesma fala, citando as ligações dos dois partidos à Petrobras. Lembrou que foi militante do PT e que saiu do partido "porque ele se transformou em seu contrário" e mencionou também que Ana Amélia foi assessora de um senador biônico, "aqueles nomeados pelos militares" e que ela é do mesmo partido do deputado Luis Carlos Heinze, que insultou quilombolas, índios e homossexuais.
Na mesma fala, Robaina dispara críticas ao PT e ao PP
Em um dos momentos mais acalorados, Robaina disparou críticas ao PT e ao PP em uma mesma fala, citando as ligações dos dois partidos à Petrobras. Lembrou que foi militante do PT e que saiu do partido "porque ele se transformou em seu contrário" e mencionou também que Ana Amélia foi assessora de um senador biônico, "aqueles nomeados pelos militares" e que ela é do mesmo partido do deputado Luis Carlos Heinze, que insultou quilombolas, índios e homossexuais.
— Com esse seu projeto, não sei onde está a esperança — disparou Robaina.
— Fique tranquilo, eleitor e eleitora, tenho ficha limpa (...) Tenho que responder pelos meus atos.Todos sabem que eu tenho atuação sempre distinta da direção nacional do partido. Estou muito à vontade para dizer que não tenho compromisso com erro dos outros. Mas o Robaina não perdeu viés da genética do PT — replicou Ana Amélia. Foto: Marcelo Oliveira/Agência RBS/ZH
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