O movimento contra o contrabando ganhará força na mídia, redes sociais e pretende sensibilizar a classe política durante encontro do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, e demais entidades , com a presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Silvana Covatti, às 11h, na Assembleia Legislativa, além de uma agenda com o procurador Geral de Justiça, Marcelo Dornelles, às 17h30, na sede do Ministério Público Estadual. A proposta é mostrar o impacto negativo dos produtos contrabandeados e pirateados sobre a saúde da população e a economia do País – uma vez que afetam o emprego, reduzem a arrecadação de impostos e fazem aumentar os índices de criminalidade.
Um dos exemplos mais recentes dessa concorrência desleal foi o fechamento da fábrica da Souza Cruz, em Cachoeirinha, com a dispensa de mais de 300 trabalhadores. Dados da Receita Federal mostram que o cigarro é um dos carros-chefes do contrabando no País. Atualmente, o mercado de cigarros possui uma margem de 35% de produtos contrabandeados ou piratas.
“O contrabando é um tema de grande impacto negativo a todos os setores da economia. Não podemos mais suportar essa situação que ameaça empregos, empresas e a saúde da população. O tema não é novo para ninguém, e nos últimos 12 meses, nada foi feito para coibir esse tipo de crime”, afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Segundo ele, em vez de coibir o avanço do contrabando, o governo emplacou medidas que contribuíram para o seu crescimento, entre elas, o aumento indiscriminado de impostos, abandono de fronteiras, ineficiência no combate à venda de produtos ilegais no País e ausência de leis efetivas de combate ao contrabando.
As entidades que se juntam ao movimento nesta quinta-feira buscam ações efetivas para reduzir os efeitos nefastos do contrabando no Estado e no País. A Fecomércio-RS possui uma Comissão de Combate à Informalidade, que atua desde 2011. No entendimento do grupo, a primeira iniciativa passa pela adoção – efetiva e permanente – de operações nas fronteiras, e, a segunda, a criação de uma política tributária sensata que considere a realidade dos setores mais afetados pelo contrabando no Brasil, entre eles medicamentos, cigarros e outros produtos.
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