Por unanimidade, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio Grande do Sul aprovou moção defendendo o desembarque do partido da base do governo de Michel Temer e a indicação de Beto Albuquerque para disputa à corrida presidencial em 2018. A decisão foi formalizada por correligionários durante reunião realizada pela executiva estadual neste sábado na Assembleia Legislativa.
Atualmente, o PSB é responsável pelo comando do Ministério de Minas e Energia. Contrariando orientação da sigla, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE) aceitou convite de Temer e ingressou no governo. No Congresso, o partido conta com 34 deputados e sete senadores.
Com a decisão tomada hoje, o presidente estadual do PSB gaúcho, Beto Albuquerque, espera que decisão regional possa incentivar as outras direções estaduais da sigla a reforçar coro para desembarcar do Governo Temer. “Se houver mais adesões este debate vai ganhar corpo. Eu acho que a decisão do diretório do Rio Grande do Sul vai ajudar a criar um caldo de debate em nível nacional sobre esta presença do PSB no ministério mostrando sua contrariedade”, disse.
O PSB gaúcho também apoiou a indicação de Beto Albuquerque para disputar a corrida presidencial em 2018. A definição depende uma decisão do PSB em âmbito nacional. Contente com a indicação, o vice-presidente nacional do partido, Beto Albuquerque, ressaltou a importância da sigla em indicar nome próprio para as eleições presidenciais. “O Rio Grande do Sul quer e eu concordo com isso, pressionar a direção nacional do PSB para em 2018, assim como em 2014 decidir a ter candidato próprio”, destaca.
Em 2014, após morte do presidenciável Eduardo Campos, Beto Albuquerque integrou chapa majoritária sendo candidato a vice-presidente da ex-senadora Marina Silva (Rede).
Por fim, Albuquerque também fez um balanço positivo sobre o resultado do partido nas urnas após as eleições de outubro. No Estado, o PSB elegeu 24 prefeitos, mais de 30 vice-prefeitos e quase 300 vereadores. (Rádio Guaíba) Foto: Reprodução/Facebook
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