O auditório da prefeitura de São Paulo, no 6º andar do Edifício Matarazzo, esteve fechado nesta quarta-feira, por causa de uma minirreforma tocada após pedido direto do prefeito João Doria (PSDB). A ordem foi dada após a primeira entrevista coletiva feita pelo prefeito na sala, na última segunda-feira. O prefeito determinou a pintura de paredes e reforma das cortinas.
"Não dá para receber pessoas na sala com marcas de mão na parede", disse o prefeito, ao justificar a ordem.
Por causa da reforma, a entrevista coletiva programada entre o prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) realizada nesta quarta teve de ser transferida para o 3º andar, que dá acesso ao Viaduto do Chá, onde fica a entrada principal do prédio - funcionários reclamaram do cheiro de tinta no espaço e fizeram paralelo com a operação "Cidade Linda", um mutirão para limpeza de ruas que faz parte do plano de governo do prefeito.
Questionado se esse não seria um gasto desnecessário, em um momento em que ele determinou corte de 15% no valor dos contratos públicos, de 30% no gasto de custeio da secretarias, a venda de todos os carros dos gabinetes e ainda precisa achar R$ 3,3 bilhões no orçamento para manter a circulação dos ônibus, o prefeito foi enfático: "Não."
"Uma lata de tinta ainda estamos podendo pagar. Se for preciso, pago do meu bolso. Agora, você precisa ter um lugar para receber as pessoas", afirmou Doria, com bom humor. (Estadão) Foto:Secretaria Executiva de Comunicação de SP / Divulgação / CP
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