Os médicos do Hospital Sírio Libanês realizaram na manhã desta sexta-feira, 3, mais uma série de exames na ex-primeira-dama Marisa Letícia, internada desde a semana passada devido a um AVC e que está sem atividade cerebral desde ontem. A equipe, que fará a coleta das córneas quer esperar passar 24 horas de suspensão da sedação e não as 18 horas previstas para abrirem o protocolo de morte cerebral.
Assim, a primeira bateria de testes foi feita às 12 horas da manhã, e a segunda às 18 horas. Só depois disso sairá o laudo oficial de morte cerebral e o respirador mecânico será retirado, o que a família já autorizou. Com isso a expectativa é de que o velório seja realizado no sábado, 4, em São Bernardo do Campo (SP). A equipe do ex-presidente Lula publicou detalhes dos exames no Facebook.
O BOLETIM MÉDICO DAS 12H:
"Às 12h05 desta sexta-feira (03/02) foi realizada a primeira etapa do protocolo de morte encefálica da sra. Marisa Letícia Lula da Silva, que deverá ser finalizado às 18h05 da data de hoje.
As equipes que a acompanham são: Coordenação – Professor Dr. Roberto Kalil Filho
Neurologia Clínica – Professor Dr. Milberto Scaff
Neurocirurgia – Dr. Marcos Stávale
Neurorradiologia – Dr. José Guilherme Pereira Caldas
Dr. Antonio Antonietto - Diretor de Governança Clínica
Dr. Miguel Srougi - Diretor Clínico"
Nesta quinta-feira, 2, Lula recebeu no Hospital Sírio Libanês visita de solidariedade do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os dois se abraçaram.
Segundo a equipe do hospital, ainda não se pode falar em morte cerebral, pois é necessário a realização de um protocolo de exames que a equipe do médico Roberto Kalil Filho não deve realizar por considerar dispensável neste caso.
Kalil Filho já havia informado na madrugada desta quinta-feira, que o quadro da ex-primeira-dama havia deteriorado na quarta-feira e se tornado “irreversível”.
Na terça-feira, 31, os médicos haviam cortado os sedativos que deixavam a ex-primeira-dama em estado de coma induzido.
Mas, diante da piora do estado de saúde de Marisa, a equipe do hospital Sírio-Libanês decidiu colocá-la ontem novamente em coma induzido. Foto: Sergio Moraes/Reuters (Estadão)
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