O Ministério das Relações Exteriores enviou hoje (26) à Itália o
pedido de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil
Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão,
que está preso naquele país. A documentação necessária ao pedido de
extradição foi entregue ontem (25) pelo Ministério da Justiça ao
Itamaraty, que é responsável pelo transporte do pedido.
O pedido para que Pizzolato retorne ao Brasil para cumprir a pena a
que foi condenado do processo do mensalão foi encaminhado inicialmente à
embaixada brasileira na Itália. De lá, será repassada ao Ministério das
Relações Exteriores italiano, cumprindo os protocolos diplomáticos. Só
quando chegar à Justiça italiana é que o pedido será analisado.
As 153 páginas do documento foram preparadas pela Procuradoria-Geral
da República (PGR), que pagou R$ 8 mil a empresa para fazer a versão em
italiano. Em seu pedido, a PGR reconhece que, como o ex-diretor do Banco
do Brasil tem dupla nacionalidade, o governo da Itália não tem
obrigação de extraditá-lo. A procuradoria diz, porém, que a
possibilidade de extradição é juridicamente viável.
Os documentos chegaram segunda-feira (24) ao Ministério da Justiça,
onde tramitaram por apenas um dia. Condenado a 12 anos e sete meses de
prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, Henrique
Pizzolado estava foragido desde novembro de 2013 e foi preso no início
deste mês em Maranello, na Itália. ABr
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