Evento em Alegrete vai trazer programação intensa para as comunidades da região
Com
60% do PIB do município gerado pela produção de arroz, Alegrete (RS)
vai discutir durante uma semana o desenvolvimento regional e as
potencialidades da Fronteira Oeste na geração de riquezas. A oitava
edição da Semana Arrozeira, promovida pela Associação dos Arrozeiros de
Alegrete, ocorre de 7 a 13 de junho e tem como tema este ano a inovação e
inteligência como agentes transformadores.
O
evento é dividido em duas partes: a programação urbana, que é realizada à
noite no CTG Farroupilha, com palestras temáticas sobre assuntos
relacionados ao setor, e a programação rural, que levará, em cada dia,
informações técnicas para uma comunidade diferente da área rural de
Alegrete e em Quaraí. O principal objetivo deste evento é o de
conscientizar a sociedade em geral que para promover o Desenvolvimento é
necessário utilizar as potencialidades locais.
Segundo
o coordenador da Semana Arrozeira, Gilberto Pilleco, uma das ideias do
evento também é descobrir e formar lideranças que possam contribuir com o
crescimento da região. Por isso a programação tem um formato para
estimular o debate nas comunidades do que deve ser feito para criar
soluções para problemas e potencializar qualidades. "A Semana Arrozeira
foi criada para mexer com a mente das pessoas, trazer conhecimento e
descobrir as potencialidades locais para o desenvolvimento. Nós aqui na
região temos que fazer o nosso dever de casa", destaca.
Entre
os palestrantes da programação urbana estão o ex-ministro da
Agricultura e presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), Francisco Turra, que falará sobre os desafios para o comércio
exterior no Brasil, o economista e consultor Francisco Villa, que trará o
tema da sucessão rural, além do painel sobre estradas rurais para
escoamento da safra, que contará com os secretários Ernani Polo, da
Agricultura, Pedro Westphalen, dos Transportes, e Ana Pellini, do Meio
Ambiente. Já nas atividades rurais serão tratados assuntos técnicos e
ambientais, assim como palestras de gestão de propriedade e uso de
recursos naturais.
Os envolvidos no projeto
possuem uma grande preocupação o de manter viva a atividade arrozeira,
debatendo o crescimento sustentável do setor, da economia, das
tecnologias, como pesquisas científicas empregadas para que se tenha
produtividade e qualidade do grão, onde a região da Fronteira Oeste é
responsável por mais de 30% da produção gaúcha de arroz e 20% da
produção nacional.
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